Clonagem

Um clone é basicamente um conjunto de células, moléculas ou organismos descendentes de uma célula, e que são geneticamente idênticas à célula original.

Desta forma a clonagem é um processo de reprodução assexuada, onde são obtidos indivíduos geneticamnet iguais (microrganismo, vegetal ou animal) a partir de uma célula-mãe. É um mecanismo comum de propagação de espécies de plantas,l bactérias e protozoários. Em humanos, podemos dizer que os gémeos são clones naturais.



Clonagem Reprodutiva vs Clonagem Terapêutica


Reprodutiva

A técnica consiste em retirar o núcleo dos ovócitos, e substituí-lo pelo núcleo de uma célula de um indivíduo adulto da mesma espécie. O novo ser assim criado terá a mesma informação genética do índividuo de onde o núcleo celular foi retirado. Isto é, o organismo desenvolvido será um “gémeo verdadeiro” do dador do núcleo celular. Pois é no núcleo que se situa o DNA.

Todas as tentativas de clonagem reprodutiva dos organismos eucariontes são experimentais, apenas menos de uma em cada cem experiências tentadas resultaram na criação de um índividuo desenvolvido, muitas terminaram em abortamentos espontâneos ou em seres vivos com deficiências orgânicas múltiplas.

A clonagem reprodutora humana não apresenta nenhum interesse científico e não tem qualquer suporte ético, sendo, portanto um a experiência interdita. Representaria a máxima subordinação de um futuro ser humano a um capricho, visto que, estaria impressa em todas as células uma matriz biológica intencionalmente condicionada, provavelmente mais frágil e mais vulnerável, características que são transmissíveis à sua descêndencia.



Terapêutica

A clonagem não reprodutiva com finalidade terapêutica começa, tal como a clonagem reprodutiva, pela transferência do núcleo de uma célula somática de um adulto para um ovócito a que preciamente se havia extraído o seu núcleo.
Se esse ovócito transnucleado entrar em divisão celular e originar um “embrião”, este, em vez de ser transferido para o útero de uma mulher (como na clonagem reprodutiva), será desenvolvido in vitro até à fase de blastocisto, com cerca de centena e meia de células, para se extraírem então, do seu interior, umas células especiais designadas estaminais. Estas são ainda suficientemente indiferenciadas e, em determinados meios, podem multiplicar-se in vitro indefinidamente, mantendo a sua indiferenciação. Mas quando cultivadas noutros meios, podem diferenciar-se in vitro de modo a produzirem os vários tecidos do adulto (tecido nervoso, muscular, ósseo) que são transplantados para o dador do núcleo com a esperança de o curar de doenças. Doenças como Alzheimer, Parkinson, imunodeficiências primárias, afecções de ossos ou cartilagens, cancro e muitas outras. Nestas transplantações não haverá o problema de imuno-rejeição, visto existir identidade genética entre os tecidos do dador e os do receptor.


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