Técnica de PCR

Reacção em cadeia da polimerase – PCR


A técnica de PCR é relativamente recente na história da biologia molecular, tendo sido desenvolvida nos anos 80 por Kary Mullis. E foi com ela que em 1994 Mullis ganhou o prémio Nobel.

A ideia básica da técnica de PCR é bastante simples. Trata-se de uma metodologia in vitro que possibilita a reprodução de milhares de cópias de um determinado fragmento de DNA. Através desta técnica, uma sequência particular de interesse pode ser amplificada, tornando-se maioritária na amostra de DNA. Deste modo, dois pequenos fragmentos de DNA, normalmente de 20 pares de bases (primers), são sintetizados in vitro. Estes primers são complementares às extremidades da região de DNA que se pretende amplificar.

A PCR tem tido uma diversidade de aplicações crescente. É uma técnica relativamente rápida, utilizada para amplificar DNA para ser directamente clonado ou sequenciado, para mapeamento de genes, diagnóstico de doenças hereditárias e de doenças infecciosas, estudos forenses e, entre outros, estudos moleculares de evolução. De facto, uma das capacidades interessantes da PCR é a de amplificação de DNA de organismos extintos, alguns há milhões de anos. O DNA desses organismos pode ser obtido para comparar com o de organismos actuais.

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