Manipulação da Fertilidade






Fecundação in vitro



A manipulação extra corporal dos gâmetas e pré-embriões humanos para o tratamento da infertilidade veio abrir portas para uma nova possibilidade, a da manipulação genética da espécie humana.

Tudo se iniciou em 1978 com a fecundação in vitro (FIV), técnica em que os óvocitos maduros são aspirados dos ovários após se induzir o seu cerscimento com hormonas administradas às mulheres. Uma vez fora do corpo humano, aos ovócitos são adicionados os espermatozóides que fecundam os gâmetas femininos, dando origem a pré-embriões capazes de se implantarem e dar origem a recém nascidos normais e saudáveis após serem transferidos para a cavidade uterina.
Esta tecnologia resolveu quase todos os casos de estirilidade femenina, mas dependia de um ser normal, por isso nao resolvia a esterilidade de causa masculina.








Microinjecção de Espermatozóides



A partir de 1992 e 1993, na Belgica e em Paris criou-se a microinjecção de espermatozóides, técnica que permitiu resolver a maioria dos casos de esterilidade masculina. Os procedimentos são iguais aos da FIV excepto na fertilização. Assim, como os homens inférteis têm anomalias várias dos espermatoizóides que os tornam incapazes de por si próprios fecundarem os ovócitos, com uma fina micropipeta selecciona-se um espermatozóide normal entre os muitos anormais que se introduz directamente dentro do ovócito. O processo origina um pré-embrião viável.


Em Portugal desenvolveu-se uma técnica para seleccionar espermatozóides vivos nos casos dos homens com espermatozóides totalmente imóveis, tendo nascido os primeiros bébes em 1997.

Também em 1998 conseguiram pela primeira vez a nível mundial a produção de espermatozóides in vitro a partir de células germinais imaturas extraídas dos testículos. Esta técnica foi igualmente desenvolvida para as mulheres, com a produção de ovócitos.

Todas estas tecnologias permitem resolver a maior parte dos casos de infertilidade . Mas os custos são avultados, e consequentemente nem todos podem usufruir da evolução da ciência e do estudo da genética. Para além disso vários são aqueles que contestam as técnicas usadas, por questões éticas, religiosas, e outros carismas, o que perconiza toda uma grande contorvérsia em torno destes processos.


Há quem defenda tudo em prol da ciência e do bem estar humano. Um bem estar físico mas também psicológico, e estas técnicas vão de encontra a essas vertentes e melhoram a qualidade de vida.




Contudo... será moral?

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